Quebrar a rotina, ser imprevisível, olhar para o infinito e pensar no tanto que temos e no tão pouco que fazemos são algumas das tarefas que estão a falhar nos mais comuns cidadãos.
A vida é um mistério. Até que ponto mergulhamos para descobrir esses seus mistérios?
Deixámos de ser naturais. Começámos a vestir máscaras e a ser aquilo que os outros querem que sejamos. Desaprendemos o significado da palavra VERDADE.
Andamos à procura do príncipe encantado que nos abrace, quando a verdadeira felicidade está em nós mesmos. Andamos a seguir protagonistas, quando nos esquecemos de sermos nós os protagonistas da nossa própria história. Andamos à conquista de tesouros na terra, que a traça e a ferrugem acabarão por destruir.
Será que procuras conhecimento? Será que te procuras a ti mesmo? Consegues estar sozinho? Já te apaixonaste por ti mesmo? CONHECES-TE?
Estamos a corroer-nos por dentro sem nos darmos conta. Estamos a compactuar com uma sociedade que nos destrói aos poucos. Estamos a encher bolas de ar que quando rebentadas... nada fica.
Quantas vezes olhaste para o céu numa noite escura e agradeceste por estar vivo?
Quantas vezes abraçaste uma árvore ou conversaste com uma flor?
Quantas vezes levantaste os pés do chão e voaste?
Estamos a deixar de viver? Estamos a deixar de ser?
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