terça-feira, 2 de agosto de 2016

Será que nos estamos a esquecer de Ser?

Será que és mais um daqueles que se levanta todos os dias, vai trabalhar, volta para casa, senta-se em frente à televisão e vai dormir? Será que és audiência para a solidão? Acomodas-te com a vida que levas sem questionar, sem sentir, sem ver, sem ser?

Quebrar a rotina, ser imprevisível, olhar para o infinito e pensar no tanto que temos e no tão pouco que fazemos são algumas das tarefas que estão a falhar nos mais comuns cidadãos.

A vida é um mistério. Até que ponto mergulhamos para descobrir esses seus mistérios?
Deixámos de ser naturais. Começámos a vestir máscaras e a ser  aquilo que os outros querem que sejamos. Desaprendemos o significado da palavra VERDADE.

Andamos à procura do príncipe encantado que nos abrace, quando a verdadeira felicidade está em nós mesmos. Andamos a seguir protagonistas, quando nos esquecemos de sermos nós os protagonistas da nossa própria história. Andamos à conquista de tesouros na terra, que a traça e a ferrugem acabarão por destruir.

Será que procuras conhecimento? Será que te procuras a ti mesmo? Consegues estar sozinho? Já te apaixonaste por ti mesmo? CONHECES-TE?

Estamos a corroer-nos por dentro sem nos darmos conta. Estamos a compactuar com uma sociedade que nos destrói aos poucos. Estamos a encher bolas de ar que quando rebentadas... nada fica.

Quantas vezes olhaste para o céu numa noite escura e agradeceste por estar vivo?
Quantas vezes abraçaste uma árvore ou conversaste com uma flor?
Quantas vezes levantaste os pés do chão e voaste?

Estamos a deixar de viver? Estamos a deixar de ser?