quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Oi? Hãn?...

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse, esta quarta-feira, que há um "enorme desvio" entre o que os portugueses esperam do Estado e o que estão dispostos a pagar por isso.
"Existe aparentemente um enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar", disse Gaspar durante uma audiência na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
 
"Esse problema é fundamental, difícil", acrescentou o ministro.
 
Gaspar defendeu ainda que, sem as medidas de austeridade, "não teria sido possível concluir com sucesso quinto exame regular" da 'troika', o que "teria precipitado uma situação muito difícil para a sociedade portuguesa".
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tocam na ferida no programa "Prós e Contras" - Portugal e a corrupção

"Portugal, Grécia, faliram por corrupção do Estado!"
"Não ha um processo em Portugal que termine e que alguém seja preso."


 
Aqui estão as palavras que todos nós sabemos. Aqui estão as palavras em televisão nacional.
 
O Empresário Mauro Sampaio toca na ferida no programa "Prós e Contras" da RTP.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Quanto vai pagar a mais de IRS em 2013!



Para que isto não aconteça e tenhamos a plena noção do que se está a passar - e sei que infelizmente há tanta gente que nem queira saber - vamos lá descortinar isto.
 
Afinal, quanto vamos pagar de IRS no próximo ano - 2013?

E tudo o Vitor levou...

Ontem não consegui publicar este post assim que as medidas foram anunciadas. Tinha receio de que o meu computador ficasse repleto de água porque vontade de chorar foi coisa que não me faltou.


A minha paciência está a chegar ao fim!


As principais medidas apresentadas ontem por Vitor Gaspar #Orçamento de Estado 2013:

- Redução dos escalões do IRS de oito para cinco: Os rendimentos mais baixos, até 7.000 euros, terão uma taxa de 14,5 por cento (antes a taxa mínima era 11,5 por cento); os rendimentos mais elevados, superiores a 80.000 euros, terão uma taxa de 48 por cento;

- Contribuição de solidariedade para maiores rendimentos: Os rendimentos superiores a 80.000 euros terão de pagar uma contribuição de solidariedade de 2,5 por sobre o valor que exceder os 80.000 euros;

- Sobretaxa de 4 por cento em IRS: Será cobrada aos contribuintes, mensalmente, uma taxa de 4 por cento em sede de IRS, estando previsto que a retenção na fonte total não ultrapasse 45 por cento do rendimento de cada trabalhador/pensionista;

- Subsídios de desemprego e de doença reduzidos: A primeira prestação será reduzida em 6 por cento e a segunda em 5 por cento;

- Subsídio de Natal na Função Pública pago em duodécimos: Os funcionários públicos e pensionistas vão receber o subsídio de Natal dividido na sua remuneração base mensal. Suspenso continua o subsídio de férias;

- Aumento do imposto petrolífero: Os preços da gasolina e do gasóleo deverão aumentar como consequência do aumento da contribuição para o serviço rodoviário;

- Redução do pagamento do trabalho em dia feriado: No setor público, o pagamento do trabalho em dia feriado cai de 50 para 25 por cento, descendo também para metade o pagamento das horas extraordinárias.

- Redução dos contratados na Função Pública

- IMI mantém cláusula de salvaguarda: Permanece o limite aos aumentos na tributação dos edifícios.

- Privatizações da TAP, ANA e CTT

- Corte das pensões de 3,5 por cento a partir dos 1.350 euros, mas que pode ir até 40%;

- Corte de 250 milhões de euros em encargos brutos com PPP;

- Regiões autónomas com menos 6 milhões de euros;

- Redução da TSU para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos;

- Idade da reforma na Função Pública aumenta para 65 anos;

- Aumento do Imposto único de Circulação (IUC), entre os 1,3 e os 10 por cento.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Richard Gere - Arbitrage


Lá fui eu vê-lo ontem, e o Richard Gere estava... muito bom!
 
(Saí da sala de cinema a pensar, sendo ainda tão novata neste mundo de negócios, há coisas que pensamos ser impossiveis de acontecer, mas... acontecem.) 
 
"Arbitrage - A Fraude!" de Nicholas Jarecki
- Recomendo!
 



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E os donos dos verdadeiros problemas?

 
Este vídeo provocou-me uma tempestade de sensações...!
 

Carlos Zorrinho diz-nos para onde vão os M€ ...

Estas palavras foram escritas (tal e qual assim) por Carlos Zorrinho na sua página de Facebook.
Fala acerca dos mais 200 M€ gastos em novos automóveis, pelo grupo parlamentar do PS.
Não sei o que deu ao Sr. para vir dizer a público o que nós já sabemos. Mas desta vez gozou na cara do Povo!

Se bem que nós também deixámos de usar Prada, e passámos a usar apenas Gucci.

 
 
Preciso de acordar, preciso de ver isto com outros olhos. Até quando??

Miguel Sousa Tavares explica Portugal!

Um texto delicioso de Miguel Sousa Tavres: básicamente um diálogo entre ele e uma amiga estrangeira.

"Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa.

Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê: - É sempre assim, esta auto-estrada? - Assim, como? - Deserta, magnífica, sem trânsito? - É, é sempre assim. - Todos os dias? - Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente. - Mas, se não há trânsito, porque a fizeram? - Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto. - E têm mais auto-estradas destas? - Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me. - E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões? - Porque assim não pagam portagem. - E porque são quase todos espanhóis? - Vêm trazer-nos comida. - Mas vocês não têm agricultura? - Não: a Europa paga-nos para não ter. - E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável. - Mas para os espanhóis é? - Pelos vistos... - Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga: - Mas porque não investem antes no comboio? - Investimos, mas não resultou. - Não resultou, como? - Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou. - Mas porquê? - Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. - Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. - Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos. - E gastaram nisso uma fortuna? - Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos... - Estás a brincar comigo! - Não, estou a falar a sério! - E o que fizeram a esses incompetentes? - Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa.. . e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro. - Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo? - Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. - Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não. - Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto? - Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações. - Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa? - Isso mesmo. - E como entra em Lisboa? - Por uma nova ponte que vão fazer. - Uma ponte ferroviária? - E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa. - Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros! - Pois é. - E, então? - Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. - Ela ficou pensativa outra vez. - Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la. - E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? - Se a auto-estrada está deserta... - Não, não vai ter. - Não vai? Então, vai ser uma ruína! - Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! - A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar. - E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras? - Naaaão! Quem paga são os contribuintes! -Aqui a regra é essa! - E vocês não despedem o Governo? - Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo... - Que país o vosso! - Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro? - Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade. - O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia? - A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV. - Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter? - É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás: - E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê? - O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. - Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo? - É isso mesmo. Dizem que este está saturado. - Não me pareceu nada... - Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. - O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP. - Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? -Não têm nenhum disponível? - Temos vários. - Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido. - E tu acreditas nisso? - Eu acredito em tudo e não acredito em nada. - Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo? - Um lago enorme! Extraordinário! - Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa. - Ena! Deve produzir energia para meio país! - Praticamente zero. - A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber! - A água não é potável: já vem contaminada de Espanha. - Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso? - Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais. - Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada? - Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente: - Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos? - Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. - Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. - E suspirou: - Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! - Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!..."

Portugal, e Portugal aos olhos dos estrangeiros.

E assim vai Portugal...


Tintas Robbialac por Angela Merkel

Apresento-vos o novo catálogo de tintas da Robbialac!
 
 
Powered by: Angela Merkel.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Há pessoas e... pessoinhas!

Mais uma...

Desta vez com a história que todos já conhecem - "O que Dói às Aves" de Alice Vieira, ser indicado para alunos do 2º ano, no Plano Nacional de Leitura.

Verdade seja dita - Essa "Comissão Cientifica" não lê os livros! E a prova de que apenas escolhem pelo título... está aqui!

Está bem, não vamos dramatizar, mas esta senhora podia ter um ar menos presunçoso! A coordenadora do processo de elaboração das listas do PLN admitiu o erro e falou para as camaras, sim senhora!

MAS NÃO DRAMATIZAR QUANDO O PEDIDO DE DESCULPAS É FEITO ASSIM? = "Opa, eu é que sei! vocês são insignificantes e estou minimamente preocupada com o que andam a dizer."


 Se a própria autora defende este "drama" em público, este pedido de desculpas não passa de uma falta de respeito. Enfim, há pessoas mesmo medíocres.   


Podem ver as "desculpas" aqui:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/alice-vieira-o-que-doi-as-aves-livro-plano-nacional-de-leitura-tvi24/1381847-4071.html

terça-feira, 9 de outubro de 2012

"É um fenómeno curioso..." - Miguel Torga

"É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados." - Miguel Torga

 
Não podia partilhar mais destas mesmas palavras. A verdade que me custa crer e ouvir. Perceber que não passamos disto, é das coisas mais tristes... e o sentimento de impotencia perante todo este cenário, deixa-me na plateia, a aplaudir de vergonha e indignação para o vazio.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Algumas declarações de Vitor Gaspar _ 3 de Outubro

 SÍNTESE DAS DECLARAÇÕES DE VITOR GASPAR DE DIA 3 DE OUTUBRO

"Estivemos à beira da bancarrota, estivemos a um passo de não poder pagar salários e pensões".

"Quero destacar que Portugal regressou hoje ao mercado de obrigações (...) a operação de hoje foi realizada com juros de 5,12%".

Serão necessárias medidas pontuais para atingir o défice de 5% de PIB".

"Será devolvido um subsídio aos funcionários públicos e 1,1 aos pensionistas".
"A taxa média de IRS passa de 9,5 para 11,8%".

"Os escalões de IRS serão reduzidos de 8 para 5".
 
"As medidas visam distribuir mais equitativamente os esforços entre o sector público e o sector privado, por um lado, e entre os rendimentos de trabalho e de capital, por outro".

"Paralelamente a este enorme aumento de impostos o Governo vai reduzir a despesa".

"Será aplicada uma taxa de 4% sobre os rendimentos em 2012".
 
"Os contribuintes do último escalão do IRS estarão sujeitos a uma taxa adicional de 2,5%".

O PIB deverá cair 3% este ano e 1% em 2013. Deverá começar a crescer no segundo trimestre de 2013".

"Paralelamente a este enorme aumento de impostos o Governo vai reduzir a despesa".
 
"Será aplicada uma taxa de 4% sobre os rendimentos em 2012".

"A aplicação do imposto sobre transações financeiras ainda não está definida", esclarece Gaspar, questionado por um jornalista.
 
"A situação dos funcionários públicos e pensionistas será melhor em 2013". 
 
 
Vítor Gaspar termina a sua declaração com a seguinte frase: "Este é o caminho da liberdade e da responsabilidade política, é o caminho que assegura o futuro de Portugal".
 
"A consolidação orçamental em 2014 será feita do lado da despesa".
 
"A evolução do desemprego é preocupante. É o problema mais saliente para os portugueses, especialmente para os mais jovens".
 
"O PIB deverá cair 3% este ano e 1% em 2013. Deverá começar a crescer no segundo trimestre de 2013".
 
"Paralelamente a este enorme aumento de impostos o Governo vai reduzir a despesa".

Roubados Documentos dos Submarinos

"Vários documentos foram "cirurgicamente" roubados de um carro ontem em Lisboa."


http://expresso.sapo.pt/roubados-documentos-dos-submarinos=f757548

"O Audi A6 foi "cirurgicamente assaltado" e não tinha quaisquer "sinais de arrombamento". Só quando Mollenbeck e o amigo e compatriota Kai Jusec chegaram a casa é que deram pela falta da pasta e do portátil."


"É A GAMAR COM STYLE! OOOOOOOOHHH ......"

Há quem tenha visto o assalto!!

"Vi dois marmanjos com cara de toxicodependentes aproximarem-se do Audi. Como sou um liberal convicto e acredito nas vantagens do espírito de iniciativa não intervim.
O diálogo foi mais ou menos assim:

Toxicodependente 1: Meu, não aguento mais esta ressaca.

Toxicodependente 2: Man, nem eu , estou a tripar.

T 1: Se alguem tivesse deixado o chasso aberto...

T 2: Meu este otário não trancou a bomba. Bute , vamos entrar.

T 1: Man, um computas!

T 2: Cool, pega e bazamos!

T 1: Aguenta aí chavalo tem uma mala também.

T 2: Tem alguma coisa dentro?

T 1: Só papelada. Caga nisso.

T 2: (pegando nos papéis) És um bronco! Não vês que isto é o memorando entre a Ferrostaal e o Laboratório de Tecnologias de Informação? É cavalo garantido para uma semana.

T 1: Cool, vamos bazar. E o computas?

T 2: Traz essa merda também. Mandamos com os porcos lá em baixo no contentor. E fecha a porta"



Tenho a certeza de que foi assim!!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Afinal «à procura de Diana» foi um golpe publicitário

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/a-procura-de-diana-diana-publicidade-marketing-cacharel-catch-me/1379867-1728.html


Muito bem que todos gostamos de uma boa história romântica... mas das verdadeiras!!
Bem, lá vai mais um fracasso...


«À procura de Diana» não passou de uma manobra de marketing da Cacharel. Segundo revela agora a página do Facebook, o projeto «foi inspirado na história envolvente de Catch Me, o novo perfume da marca.
 
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Relembro ainda a estratégia da Nokia no Brasil:
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/tecnologia/2012/07/25/noticiastecnologia,2885350/nokia-pode-receber-multa-de-ate-r-6-5-milhoes-por-campanha-viral.shtml

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Até quando?

Eu sinceramente não sei onde é que isto vai parar. Pensei que tínhamos chegado ao "cúmulo dos cúmulos" mas afinal estou tão imatura como o próprio Governo. Quer dizer, eu pelo menos ainda sei dar uma justificação às minhas decisões...
O mais recente caso do aluno do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas deixa-me tão entristecida que nem sequer consigo explicar o que sinto quando vejo/leio sobre o assunto.
 
 MAS O QUE RAIO SE PASSA?!
 
Deixámos que dissessem que o Povo Português é pacifico, que o povo português é hospitaleiro, simpático e “fofinho” mesmo quando nos mal-tratam. Deixámos que entrassem dentro das nossas mentes e a formatassem como bem quisessem. A verdade é que não somos assim! Não temos de ser o Povo pacífico que outrora disseram-nos que éramos e acreditámos. Acreditámos e os outros fizeram assim o que lhes apeteceu.
 
 
(Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta...")
 
Não podemos deixar! Não podemos…
Estive presente na Manifestação de 15 de Setembro e julguei que a coisa pudesse ir adiante depois de ver um povo unido, a gritar pelos seus direitos. Estávamos todos juntos!
Quando me deparo com situações como a do aluno, pergunto-me “porque não se juntaram os outros colegas/alunos a ele e faziam frente ao palhaço que não deixa ser filmado?” Por medo, claro! Mas não deviam ser eles a ter medo do Povo? Não devíamos ser nós a escolher por quem queremos ser “comandados”?
Orgulho-me de não ter votado nele, enraivece-me as pessoas que o fizeram.
Quando? Quando é que isto pára?
Não era apologista, mas cheira-me que se isto não muda a bem, hum… Vai ter de mudar a mal.
 
Se somos mais de 10 Milhões de Portugueses, eu gostaria realmente de saber quantos é que se importam, quantos lêem as notícias, quantos partilham nas suas redes sociais os acontecimentos, quantos conseguem sair da zona de conforto… Gostava mesmo de saber.