terça-feira, 29 de abril de 2014

A Costa Vicentina

Há coisas que nos deixam maravilhados, outras deixam-nos encantados, há ainda coisas que nos deixam sem fôlego! Existem inúmeras formas capazes de nos invadirem e nos mudarem em pouco tempo. Há a possibilidade de termos uma tempestade de sensações em milésimos de segundo, do medo ao êxtase, a diferença é mínima e a procura de coisas que nos deixem mais felizes, é o caminho certo!

Em apenas três dias várias sensações me invadiram o corpo, todas elas sensações relacionadas com liberdade e felicidade, felicidade por perceber cada vez mais que pequenas coisas da vida nos deixam em euforia.

Adoro o mar, a sensação que ele me dá é das melhores e passar três dias na Rota Vicentina foi um fim-de-semana daqueles que são precisos de vez em quando. Seja para fugir à rotina ou para conhecer um pouco mais do nosso país e até de nós próprios.

O percurso pedestre conta com um total de 350km ao longo da costa alentejana, faltam-me 310km para ter tudo feitinho! E hei-de fazer!



Um dia, em trabalho, assisti a um workshop motivacional do Miguel Gonçalves que dizia:
“Dois amigos foram à pesca e um deles tinha o balde com caranguejos destapado. Um dos amigos alertou o outro para a situação e a resposta foi apenas – Não te preocupes, são caranguejos portugueses! Quando um estiver a subir os outros puxam-no para baixo”, e a verdade é que não nos valorizamos, acreditamos que nada mais há a fazer, que somos maus e incapazes…

Ah! Como estão errados!!

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