Há coisas que nos
deixam maravilhados, outras deixam-nos encantados, há ainda coisas que nos
deixam sem fôlego! Existem inúmeras formas capazes de nos invadirem e nos
mudarem em pouco tempo. Há a possibilidade de termos uma tempestade de
sensações em milésimos de segundo, do medo ao êxtase, a diferença é mínima e a
procura de coisas que nos deixem mais felizes, é o caminho certo!
Em apenas três dias
várias sensações me invadiram o corpo, todas elas sensações relacionadas com
liberdade e felicidade, felicidade por perceber cada vez mais que pequenas
coisas da vida nos deixam em euforia.
Adoro o mar, a
sensação que ele me dá é das melhores e passar três dias na Rota Vicentina foi
um fim-de-semana daqueles que são precisos de vez em quando. Seja para fugir à
rotina ou para conhecer um pouco mais do nosso país e até de nós próprios.
O percurso pedestre
conta com um total de 350km ao longo da costa alentejana, faltam-me 310km para
ter tudo feitinho! E hei-de fazer!
Um dia, em
trabalho, assisti a um workshop motivacional do Miguel Gonçalves que dizia:
“Dois amigos foram
à pesca e um deles tinha o balde com caranguejos destapado. Um dos amigos
alertou o outro para a situação e a resposta foi apenas – Não te preocupes, são
caranguejos portugueses! Quando um estiver a subir os outros puxam-no para baixo”,
e a verdade é que não nos valorizamos, acreditamos que nada mais há a fazer,
que somos maus e incapazes…
Ah! Como estão
errados!!
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