O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse, esta
quarta-feira, que há um "enorme desvio" entre o que os portugueses esperam do
Estado e o que estão dispostos a pagar por isso.
"Existe aparentemente um enorme desvio entre o que os portugueses acham que
devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar",
disse Gaspar durante uma audiência na comissão parlamentar de Orçamento e
Finanças.
"Esse problema é fundamental, difícil", acrescentou o ministro.
Gaspar defendeu ainda que, sem as medidas de austeridade, "não teria sido
possível concluir com sucesso quinto exame regular" da 'troika', o que "teria
precipitado uma situação muito difícil para a sociedade portuguesa".
Para que isto não aconteça e tenhamos a plena noção do que se está a passar - e sei que infelizmente há tanta gente que nem queira saber - vamos lá descortinar isto.
Afinal, quanto vamos pagar de IRS no próximo ano - 2013?
Ontem não consegui publicar este post assim que as medidas foram anunciadas. Tinha receio de que o meu computador ficasse repleto de água porque vontade de chorar foi coisa que não me faltou.
A minha paciência está a chegar ao fim!
As principais medidas apresentadas ontem por Vitor Gaspar #Orçamento de Estado 2013:
- Redução dos escalões do IRS de oito para cinco: Os rendimentos mais baixos, até 7.000 euros, terão uma taxa de 14,5 por cento (antes a taxa mínima era 11,5 por cento); os rendimentos mais elevados, superiores a 80.000 euros, terão uma taxa de 48 por cento;
- Contribuição de solidariedade para maiores rendimentos: Os rendimentos superiores a 80.000 euros terão de pagar uma contribuição de solidariedade de 2,5 por sobre o valor que exceder os 80.000 euros;
- Sobretaxa de 4 por cento em IRS: Será cobrada aos contribuintes, mensalmente, uma taxa de 4 por cento em sede de IRS, estando previsto que a retenção na fonte total não ultrapasse 45 por cento do rendimento de cada trabalhador/pensionista;
- Subsídios de desemprego e de doença reduzidos: A primeira prestação será reduzida em 6 por cento e a segunda em 5 por cento;
- Subsídio de Natal na Função Pública pago em duodécimos: Os funcionários públicos e pensionistas vão receber o subsídio de Natal dividido na sua remuneração base mensal. Suspenso continua o subsídio de férias;
- Aumento do imposto petrolífero: Os preços da gasolina e do gasóleo deverão aumentar como consequência do aumento da contribuição para o serviço rodoviário;
- Redução do pagamento do trabalho em dia feriado: No setor público, o pagamento do trabalho em dia feriado cai de 50 para 25 por cento, descendo também para metade o pagamento das horas extraordinárias.
- Redução dos contratados na Função Pública
- IMI mantém cláusula de salvaguarda: Permanece o limite aos aumentos na tributação dos edifícios.
- Privatizações da TAP, ANA e CTT
- Corte das pensões de 3,5 por cento a partir dos 1.350 euros, mas que pode ir até 40%;
- Corte de 250 milhões de euros em encargos brutos com PPP;
- Regiões autónomas com menos 6 milhões de euros;
- Redução da TSU para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos;
- Idade da reforma na Função Pública aumenta para 65 anos;
- Aumento do Imposto único de Circulação (IUC), entre os 1,3 e os 10 por cento.
Lá fui eu vê-lo ontem, e o Richard Gere estava... muito bom!
(Saí da sala de cinema a pensar, sendo ainda tão novata neste mundo de negócios, há coisas que pensamos ser impossiveis de acontecer, mas... acontecem.)
Estas palavras foram escritas (tal e qual assim) por Carlos Zorrinho na sua página de Facebook.
Fala acerca dos mais 200 M€ gastos em novos automóveis, pelo grupo parlamentar do PS.
Não sei o que deu ao Sr. para vir dizer a público o que nós já sabemos. Mas desta vez gozou na cara do Povo!
Se bem que nós também deixámos de usar Prada, e passámos a usar apenas Gucci.
Preciso de acordar, preciso de ver isto com outros olhos. Até quando??
Um texto delicioso de Miguel Sousa Tavres: básicamente um diálogo entre ele e uma amiga estrangeira.
"Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa.
Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê: - É sempre assim, esta auto-estrada? - Assim, como? - Deserta, magnífica, sem trânsito? - É, é sempre assim. - Todos os dias? - Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente. - Mas, se não há trânsito, porque a fizeram? - Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto. - E têm mais auto-estradas destas? - Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me. - E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões? - Porque assim não pagam portagem. - E porque são quase todos espanhóis? - Vêm trazer-nos comida. - Mas vocês não têm agricultura? - Não: a Europa paga-nos para não ter. - E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável. - Mas para os espanhóis é? - Pelos vistos... - Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga: - Mas porque não investem antes no comboio? - Investimos, mas não resultou. - Não resultou, como? - Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou. - Mas porquê? - Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. - Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. - Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos. - E gastaram nisso uma fortuna? - Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos... - Estás a brincar comigo! - Não, estou a falar a sério! - E o que fizeram a esses incompetentes? - Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa.. . e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro. - Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo? - Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. - Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não. - Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto? - Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações. - Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa? - Isso mesmo. - E como entra em Lisboa? - Por uma nova ponte que vão fazer. - Uma ponte ferroviária? - E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa. - Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros! - Pois é. - E, então? - Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. - Ela ficou pensativa outra vez. - Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la. - E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? - Se a auto-estrada está deserta... - Não, não vai ter. - Não vai? Então, vai ser uma ruína! - Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! - A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar. - E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras? - Naaaão! Quem paga são os contribuintes! -Aqui a regra é essa! - E vocês não despedem o Governo? - Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo... - Que país o vosso! - Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro? - Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade. - O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia? - A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV. - Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter? - É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás: - E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê? - O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. - Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo? - É isso mesmo. Dizem que este está saturado. - Não me pareceu nada... - Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. - O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP. - Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? -Não têm nenhum disponível? - Temos vários. - Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido. - E tu acreditas nisso? - Eu acredito em tudo e não acredito em nada. - Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo? - Um lago enorme! Extraordinário! - Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa. - Ena! Deve produzir energia para meio país! - Praticamente zero. - A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber! - A água não é potável: já vem contaminada de Espanha. - Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso? - Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais. - Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada? - Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente: - Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos? - Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. - Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. - E suspirou: - Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! - Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!..."
Desta vez com a história que todos já conhecem - "O que Dói às Aves" de Alice Vieira, ser indicado para alunos do 2º ano, no Plano Nacional de Leitura.
Verdade seja dita - Essa "Comissão Cientifica" não lê os livros! E a prova de que apenas escolhem pelo título... está aqui!
Está bem, não vamos dramatizar, mas esta senhora podia ter um ar menos presunçoso! A coordenadora do processo de elaboração das listas do PLN admitiu o erro e falou para as camaras, sim senhora!
MAS NÃO DRAMATIZAR QUANDO O PEDIDO DE DESCULPAS É FEITO ASSIM? = "Opa, eu é que sei! vocês são insignificantes e estou minimamente preocupada com o que andam a dizer."
Se a própria autora defende este "drama" em público, este pedido de desculpas não passa de uma falta de respeito. Enfim, há pessoas mesmo medíocres.
"É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados." - Miguel Torga
Não podia partilhar mais destas mesmas palavras. A verdade que me custa crer e ouvir. Perceber que não passamos disto, é das coisas mais tristes... e o sentimento de impotencia perante todo este cenário, deixa-me na plateia, a aplaudir de vergonha e indignação para o vazio.
SÍNTESE DAS DECLARAÇÕES DE VITOR GASPAR DE DIA 3 DE OUTUBRO
"Estivemos à beira da bancarrota, estivemos a um passo de não poder pagar salários e pensões".
"Quero destacar que Portugal regressou hoje ao mercado de obrigações (...) a operação de hoje foi realizada com juros de 5,12%".
Serão necessárias medidas pontuais para atingir o défice de 5% de PIB".
"Será devolvido um subsídio aos funcionários públicos e 1,1 aos pensionistas". "A taxa média de IRS passa de 9,5 para 11,8%".
"Os escalões de IRS serão reduzidos de 8 para 5".
"As medidas visam distribuir mais equitativamente os esforços entre o sector público e o sector privado, por um lado, e entre os rendimentos de trabalho e de capital, por outro".
"Paralelamente a este enorme aumento de impostos o Governo vai reduzir a despesa".
"Será aplicada uma taxa de 4% sobre os rendimentos em 2012".
"Os contribuintes do último escalão do IRS estarão sujeitos a uma taxa adicional de 2,5%".
O PIB deverá cair 3% este ano e 1% em 2013. Deverá começar a crescer no segundo trimestre de 2013".
"Paralelamente a este enorme aumento de impostos o Governo vai reduzir a despesa".
"Será aplicada uma taxa de 4% sobre os rendimentos em 2012".
"A aplicação do imposto sobre transações financeiras ainda não está definida", esclarece Gaspar, questionado por um jornalista.
"A situação dos funcionários públicos e pensionistas será melhor em 2013".
Vítor Gaspar termina a sua declaração com a seguinte frase: "Este é o caminho da liberdade e da responsabilidade política, é o caminho que assegura o futuro de Portugal".
"A consolidação orçamental em 2014 será feita do lado da despesa".
"A evolução do desemprego é preocupante. É o problema mais saliente para os portugueses, especialmente para os mais jovens".
"O PIB deverá cair 3% este ano e 1% em 2013. Deverá começar a crescer no segundo trimestre de 2013".
"Paralelamente a este enorme aumento de impostos o Governo vai reduzir a despesa".
"O Audi A6 foi "cirurgicamente assaltado" e não tinha quaisquer "sinais de arrombamento". Só quando Mollenbeck e o amigo e compatriota Kai Jusec chegaram a casa é que deram pela falta da pasta e do portátil."
"É A GAMAR COM STYLE! OOOOOOOOHHH ......"
Há quem tenha visto o assalto!!
"Vi dois marmanjos com cara de toxicodependentes aproximarem-se do Audi. Como sou um liberal convicto e acredito nas vantagens do espírito de iniciativa não intervim. O diálogo foi mais ou menos assim:
Toxicodependente 1: Meu, não aguento mais esta ressaca.
Toxicodependente 2: Man, nem eu , estou a tripar.
T 1: Se alguem tivesse deixado o chasso aberto...
T 2: Meu este otário não trancou a bomba. Bute , vamos entrar.
T 1: Man, um computas!
T 2: Cool, pega e bazamos!
T 1: Aguenta aí chavalo tem uma mala também.
T 2: Tem alguma coisa dentro?
T 1: Só papelada. Caga nisso.
T 2: (pegando nos papéis) És um bronco! Não vês que isto é o memorando entre a Ferrostaal e o Laboratório de Tecnologias de Informação? É cavalo garantido para uma semana.
T 1: Cool, vamos bazar. E o computas?
T 2: Traz essa merda também. Mandamos com os porcos lá em baixo no contentor. E fecha a porta"
Eu sinceramente não sei onde é que isto vai parar. Pensei que tínhamos
chegado ao "cúmulo dos cúmulos" mas afinal estou tão imatura como o
próprio Governo. Quer dizer, eu pelo menos ainda sei dar uma justificação às
minhas decisões...
O mais recente caso do aluno do Instituto Superior de Ciências Sociais e
Políticas deixa-me tão entristecida que nem sequer consigo explicar o que sinto
quando vejo/leio sobre o assunto.
MAS O QUE RAIO SE PASSA?!
Deixámos que dissessem que o Povo Português é pacifico, que o povo português
é hospitaleiro, simpático e “fofinho” mesmo quando nos mal-tratam. Deixámos que
entrassem dentro das nossas mentes e a formatassem como bem quisessem. A
verdade é que não somos assim! Não temos de ser o Povo pacífico que outrora
disseram-nos que éramos e acreditámos. Acreditámos e os outros fizeram assim o
que lhes apeteceu.
(Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta...")
Não podemos deixar! Não podemos…
Estive presente na Manifestação de 15 de Setembro e julguei que a coisa
pudesse ir adiante depois de ver um povo unido, a gritar pelos seus direitos. Estávamos
todos juntos!
Quando me deparo com situações como a do aluno, pergunto-me “porque não se
juntaram os outros colegas/alunos a ele e faziam frente ao palhaço que não
deixa ser filmado?” Por medo, claro! Mas não deviam ser eles a ter medo do
Povo? Não devíamos ser nós a escolher por quem queremos ser “comandados”?
Orgulho-me de não ter votado nele, enraivece-me as pessoas que o fizeram.
Quando? Quando é que isto pára?
Não era apologista, mas cheira-me que se isto não muda a bem, hum… Vai ter
de mudar a mal.
Se somos mais de 10 Milhões de Portugueses, eu gostaria realmente de saber
quantos é que se importam, quantos lêem as notícias, quantos partilham nas suas
redes sociais os acontecimentos, quantos conseguem sair da zona de conforto…
Gostava mesmo de saber.