Bem, enquanto não tenho tempo para escrever, vou lendo... AHH, esta está boa, está sim senhor!
(Escrito por um homem e ainda bem!)
"Se há expressão portuguesa que me intriga é: "ando a comer uma gaja". É muito usada pelos homens portugueses, mas causa-me perplexidade pois dá-me sempre a sensação que a gaja que eles andam a comer é uma espécie de natureza morta, uma espécie de bife que se come ao almoço, ou perna de presunto a quem se vai cortando uma fatia quando dá vontade. É como se a mulher - a gaja - não tivesse vida, fosse um ser passivo, um animal morto que se limitasse a ser comido sem mexer sequer uma pálpebra. Quando um homem diz "ando a comer aquela gaja", é claro que isso é dito com orgulho, soa a vitória épica, mas a expressão coloca toda a movimentação sexual na parte do homem, é ele o activo e ela não passa do elemento passivo. É como se ele andasse a comer uma morta, e não um ser vivo, com capacidade para várias coisas, para ser comido mas obviamente também para comer. Quando um homem "come uma gaja" ele está também e ao mesmo tempo "a ser comido por ela", a refeição é mútua e não unilateral. Não faz qualquer sentido tratar as mulheres que se acabou de comer como inertes e frios camarões a quem se chupou a cabeça, ou pastéis de nata cobertos de canela que se enfiaram pela goela abaixo. É certo que há algo de animalesco no sexo, mas caramba neste caso os animais estão vivos e para grande felicidade e sorte nossa, também nos comem de volta! Em certos casos, a mulher pode tratar-se de uma coelhinha, muito dada ao sexo, ou de uma cabrita que dá pinotes, ou mesmo de uma porquinha que faz de tudo com um sorriso nos lábios. Mas está sempre viva e não morta. Portanto, os homens devem rapidamente substituir a expressão "ando a comer uma gaja" pela expressão "aquela gaja e eu andamo-nos a comer que nem uns desalmados". É mais preciso, e também mais cavalheiresco."
Fonte: http://domingosamaral.com/25445.html
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
As "magricelas" e as outras
No!
A sério que li o que li? Ok, ok. Já sabemos que aquilo está miserável, com uma
estupidez maior que o tamanho da camada de ozono, e que a autora não devia
estar no seu melhor estado para escrever um artigo daqueles. Agora a questão
coloca-se: vamos defender as “gordinhas” ou mandar umas bocas às “magricelas”? Não,
não vou ofender ninguém, não faço dessas coisas... Mas a realidade é que a Sra.
Margarida podia deixar-se ficar pelos seus livros repletos de estrogénio e
testosterona que ficava bem. Quer dizer, bem bem não digo, mas a minha irmã
gosta de ler e sente-se feliz por isso, portanto…
Aproveito para questionar as “magricelas”: nunca falaram de sexo à mesa? Nunca mandaram uns palavrõezitos para o ar? Nunca gritaram no Bairro alto pelo vosso amigo que estava a ir embora? Nunca beberam uns valentes copos a mais? Isso faz de vocês menos mulheres? Sei a resposta, obrigada! Margarida Rebelo Pinto: estás sozinha!
Ofender com unhas e dentes o que chama de “um certo elemento” num retrato de
mais baixo nível, sem meias medidas para dizer o que pensa, acho um exagero
desgraçado! Sinceramente, parece-me a mim que a Sra. Margarida das duas uma: ou
algum homem a trocou por uma “gordinha”, ou na realidade gostava de ser essa “amigalhaça
companheira”. Na realidade, opto pela primeira escolha por este triste
parágrafo: “Que o digam as minhas amigas mais bonitas e boazonas que foram
vendo a sua reputação ser sistematicamente denegrida por dois tipos de pessoas:
os tipos que nunca as conseguiram levar para a cama e as gordas que teriam
gostado de ter sido levadas para a cama por esses ou por outros”. ESTÁ NA CARA
QUE FOI TROCADA! Afinal não há motivos para que a julguem pelos seus escritos!
Sei que não há desculpas, mas temos de ver as coisas como elas são: ela está
frustrada! Mulheres, afinal é só mais uma que levou com os pés.
Da
minha parte não lhe estou a dar “muita importância” porque conheço
perfeitamente o seu trabalho e poderia vir cá falar sobre outra coisa qualquer
sem ser as “gordinhas”, mas calhou, e calhou muito mal (a ela!).
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